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REGIÃO NORTE Investimentos federais garantem integração multimodal e conexão do Norte com outras regiões do país

Entregas do MInfra contemplam todos os meios de transporte e ajudam a consolidar os estados da região como polos do agronegócio e ecoturismo, gerando emprego e renda

 

O Governo Federal trabalha desde 2019 para garantir infraestrutura de qualidade no Norte do Brasil. Empreendimentos como a Ponte Abunã, essencial para ligação de Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO); dragagem da Hidrovia do Madeira; modernização do Aeroporto de Belém (PA) e de aeródromos regionais, entre outras ações, são exemplos das entregas que dão a base necessária para impulsionar o desenvolvimento da região, com novas oportunidades de negócios e de vagas de trabalho.
Um dos últimos empreendimentos entregues pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra) no Norte do país foi a construção de estrutura de contenção de margem fluvial e de novo berço de apoio ao flutuante intermediário no IP4 do Cai N’água, em Porto Velho (RO). Primeira IP4 na calha do rio, a estrutura fica na margem direita do Rio Madeira, tornando-se de fundamental importância no transporte de passageiros e de pequenas cargas entre Porto Velho e Manaus (AM).
O terminal representa conforto e segurança na vida dos ribeirinhos. Antes da construção, os usuários da hidrovia precisavam descer e subir barrancos carregando bagagens e outras cargas fracionadas.
Um dos principais eixos logísticos do norte do país, a Hidrovia do Madeira, entre Porto Velho (RO) e Manicoré (AM), teve sua trafegabilidade aprimorada pelo Governo Federal. Com a conclusão dos serviços de dragagem em 620 quilômetros do rio, o escoamento da produção agrícola de Mato Grosso e Rondônia; de insumos, como combustíveis e fertilizantes, com destino a Porto Velho (RO) e Manaus (AM); além do transporte de alimentos e produtos da Zona Franca de Manaus, tiveram melhora significativa.
A construção das instalações de Parintins (AM), Viseu (PA) e Maués (AM) contribuíram igualmente para o desenvolvimento econômico das regiões e para melhorar o escoamento de produção no país.

Confira aqui a apresentação do ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, sobre as entregas da pasta no primeiro semestre deste ano.
Pousos e decolagens mais seguros

A implantação de Estações Meteorológicas de Superfície Automáticas (EMS-A) nos aeroportos de Tucuruí (PA) e Carauari (AM) auxilia diariamente as operações de pouso e decolagem nesses aeródromos, pois as estruturas enviam, em tempo real e de forma automática, informações meteorológicas para pilotos e responsáveis pela coordenação do tráfego aéreo local. Entre outras informações repassadas a aeronaves a uma distância de até 35 quilômetros das EMS-As, são indicadas temperatura, velocidade e direção do vento, altura das nuvens e precipitação pluviométrica.
O programa de instalação das EMS-A conduzido pela Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC/MInfra), além de aumentar a segurança nas operações aéreas com equipamentos de alta performance, possibilita que empresas aéreas de todos os portes e tipos de operação atendam às normas específicas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), quanto a informações meteorológicas para utilização dos aeroportos.
Em 2019, o investimento de R$ 166,4 milhões permitiu a entrega do novo terminal do Aeroporto de Macapá. A obra elevou os níveis de serviço, atendimento, segurança e conforto dos usuários que transitam pela capital amapaense. Esse aeroporto e o de Belém estão entre os 15 do país que serão concedidos à iniciativa privada em 18 de agosto, durante a sétima rodada de concessões aeroportuárias: a previsão é que recebam R$ 875 milhões em investimentos privados ao longo do contrato de concessão.
Outros sete aeroportos do Norte receberão investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhões nos próximos anos, após serem concedidos à iniciativa privada. Os terminais aéreos de Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM), Tefé (AM) e Boa Vista (RR) formaram o Bloco Norte na sexta rodada de concessões aeroportuárias, realizada durante a Infra Week (abril de 2021). No primeiro semestre deste ano, a vencedora da disputa — Vinci Airports — assumiu a gestão desses aeroportos.
A aviação regional está sendo incrementada ainda com recursos públicos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), os quais garantiram em 2021 a modernização de vários aeródromos do Norte. No Aeroporto Capital do Café, em Cacoal (RO), o terminal de passageiros teve a capacidade duplicada, e hoje está em condições de atender ao embarque e desembarque simultâneos de duas aeronaves jato. O empreendimento serve a uma região que se consolida como polo regional no agronegócio e inicia atividades de ecoturismo, setores que serão ainda mais impulsionados após a renovação do aeroporto.
Estratégico para o apoio logístico a comunidades locais e populações indígenas e ribeirinhas no Amazonas, o aeródromo de Estirão do Equador (AM) — na fronteira do Brasil com o Peru e a Colômbia — teve inaugurada a nova pista de pouso e decolagem. Ela passou de 1,2 mil metros para 1,5 mil metros de extensão e 30 metros de largura.
Transformação em terra

A atual gestão também tratou de assegurar a trafegabilidade pelas rodovias da região. O ano de 2021 se tornou um marco para o Norte em questões de infraestrutura. Destaque nas entregas, a Ponte do Abunã permite hoje a travessia do Rio Madeira em apenas cinco minutos: antes da estrutura, a travessia era feita por balsa, e durava duas horas. Além da ponte sobre o Rio Madeira, também foram entregues 12 quilômetros de pavimentação entre Itupiranga e Novo Repartimento, importantes para a integração regional e que possibilitam a conexão do interior do Pará com os grandes centros da região.
Em 2020, a obra de pavimentação da BR-432/RR, em Roraima, foi entregue pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), diminuindo o tempo de deslocamento entre Boa Vista (RR) e Manaus (AM). Ainda em 2019, a pavimentação da BR-163/PA se tornou uma das principais entregas aos caminhoneiros que estavam atolados na rodovia. Foram concluídos 51 quilômetros localizados entre os municípios paraenses de Moraes Almeida e Novo Progresso, último trecho que faltava para interligar, definitivamente, os estados de Mato Grosso e Pará.
As ações do Governo Federal indicam que, em breve, o transporte de cargas pela região será facilitado ainda mais com o surgimento de novas ferrovias, pelo regime de autorizações. O Norte do país recebeu nada menos do que 20 das 80 propostas de entes privados interessados em desenvolver estrada de ferro no país: duas delas já receberam autorização federal para serem executadas. Quando prontas, têm potencial de agregar quase 2 mil quilômetros de novos trilhos à malha ferroviária nacional, somando R$ 23,97 bilhões em investimentos previstos.

Para mais informações sobre o balanço do MInfra, acesse o link.

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