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Especialistas relatam dificuldades no Sistema Nacional de Defesa Civil

Os especialistas em prevenção de desastres climáticos relataram que têm apostado em inovação para driblar as dificuldades que enfrentam com a redução de pessoal e de verbas. A representante do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, Regina Alvalá, disse que com o uso de novas tecnologias, é possível manter a rede de observação do clima, que funciona de forma ininterrupta.

A disseminação desses sensores de baixo custo permitirá com que a gente saia do monitoramento com equipamentos, digamos, tracionais, cujas manutenções demandam vultosos recursos orçamentários. E a ideia é que, num tempo aí relativamente curto, a gente possa ampliar a rede de monitoramento, de tal modo que a gente tenha informações também em tempo real do máximo possível de áreas de risco.

Tiago Molina, da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, destacou iniciativas para desenvolver mensagens de alerta de desastres e instruções de como se proteger ou encontrar abrigos públicos.

Uma parceria grande com a Agência Nacional de Telecomunicações. Há uma expectativa de evolução do atual SMS hoje, e é uma tecnologia onde não prevê uma etapa de cadastro. Então, a população não precisará se cadastrar para receber os alertas via SMS. Toda a população que estiver em determinado polígono que estiver em risco muito alto vai receber a notificação no celular.

O senador Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte, elogiou as iniciativas dos órgãos, mas criticou o contingenciamento de verbas pelo governo federal.

O lugar ideal para se viver é um país onde você como cidadão que está preocupado em ganhar seu ganha pão, em trabalhar, em criar e educar a sua família, não precisa se preocupar com mais do que isso. As demais coisas, inclusive os riscos que nós corremos por meramente estar vivos, ou por estar em algum lugar onde vivemos, sejam mitigados, monitorados, e eventualmente acudidos pelo poder público. Esse é o lugar ideal que nós queremos construir no Brasil.

Prates defendeu ainda a conscientização e a educação, desde a escola, para os riscos climáticos de cada região.

Fontes: RadioSenado

     

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