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Os desafios de Carlos Magno e a paz entre o Executivo e o Legislativo

Desafio

Entre as atribuições do secretário Municipal de Agricultura de Porto Velho, Carlos Magno, está a manutenção de mais de 7 mil quilômetros de estradas vicinais, uma tarefa nada fácil. Carlão, como é conhecido, foi prefeito de Ouro Preto do Oeste e deputado federal. Injustiçado, ele tinha tudo para ser governador, pois estava bem contado nas pesquisas, mas foi impedido de concorrer.

Entregou

Sobre a rasteira que levou no partido, ele disse que já entregou para Deus. Carlos Magno não é de guardar ressentimentos. Agora ele se dedica a uma tarefa que entende muito bem. Dos limites com o município de Candeias até o final do distrito de Extrema são aproximadamente 300 quilômetros. É muita estrada para cuidar.

Mudança

Carlos Magno também é responsável pelas mudanças que estão acontecendo em relação à agricultura em Porto Velho. A capital não tinha tradição nesse setor, mas isso está mudando. A economia já foi baseada no garimpo, e agora no contracheque do servidor, mas aos poucos começa a ganhar corpo a agricultura familiar.

Paz

Nos bastidores políticos circula que a paz que reina entre Executivo e Legislativo tem condições de durar bastante tempo em Rondônia. As arestas foram aparadas totalmente, pelo que se tem notícias. Mas, mesmo quando as coisas não estavam muito bem, os deputados reconheciam o trabalho desenvolvido pelo governador. Isso ajudou a ajeitar as coisas entre os Poderes.

Energia

Moradores de Rondônia têm dificuldade para entender os critérios utilizados para permitir que a energia elétrica custe mais caro em um Estado que tem hidrelétricas. Técnicos e políticos tentaram explicar, com uma conversa muito comprida, mas não conseguiram.  Em Estados mais ricos, onde o poder de compra da população é maior, o consumidor paga menos.

Energisa

Além do mais, a distribuição de energia em Rondônia está por conta da Energisa, a empresa campeã em reclamações do consumidor. A Energisa tem feito cobranças irregulares, disfarçadas de recuperação de crédito. No caso, a empresa arranca o relógio que está na frente da casa do consumidor e encaminha a uma terceirizada paga por ela, para conseguir um laudo.

Laudo

O laudo que a Energisa usa para cobrar o consumidor não é falso. Só não é aceito pela Justiça, pois a empresa é contratada pela Energisa, por isso fica sob suspeita. Com o documento a concessionária de energia alega que o relógio estava marcado menos do que deveria e cobra valores retroativos, mesmo se todos os lacres estiverem no lugar. O melhor caminho para o consumidor é a Justiça.

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