spot_imgspot_imgspot_img

CAE vai ouvir ministros da Economia e de Minas e Energia sobre preço dos combustíveis e risco de desabastecimento

A Comissão de Assuntos Econômicos vai receber o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, para discutir o aumento nos preços dos combustíveis. Os senadores podem ainda votar a criação de uma subcomissão para acompanhar durante quatro meses a distribuição e o risco de desabastecimento, em especial do diesel, que conta com um estoque suficiente apenas para 38 dias em caso de interrupção nas importações.

O autor do pedido para a vinda de Paulo Guedes, senador Alexandre Silveira, do PSD de Minas Gerais, lembrou que a recente baixa nos preços só foi possível porque o Congresso Nacional aprovou a redução do ICMS sobre os combustíveis, o que na prática tira dos estados dinheiro de outras áreas essenciais como saúde e educação.

Ele quer saber do ministro o que o governo federal está disposto a fazer para assegurar a redução da gasolina e do diesel. Sinceramente, nada que ele possa dizer nesta Comissão ou dizer ao povo brasileiro vai minimizar os impactos nefastos da política econômica pouco sensível à realidade nacional. Ficarei ao lado dele com certeza e até o aplaudirei se ele conseguir trazer um horizonte para minimizar os impactos sociais tão graves que vive a sociedade brasileira hoje não só por causa do aumento do preço dos combustíveis, também por ele, mas, em especial, pela falta de compreensão da necessidade de socorrê-la na miséria e na fome.

Também na terça, a Comissão de Defesa do Consumidor analisa um projeto que proíbe concessionárias de água e esgoto de cortarem o fornecimento de consumidores inadimplentes. No caso de falta de pagamento, as empresas deverão manter abastecimento parcial, com o mínimo necessário para a sobrevivência.

A Comissão de Infraestrutura analisa um projeto que limita a cobrança por perdas com furto de energia e erros de medição na conta de luz. Já a Comissão de Assuntos Sociais debate a situação do INSS e da proteção previdenciária, diante de relatos de atrasos e filas na concessão dos benefícios, do fechamento de agências e de dificuldade no atendimento presencial.

Fontes: Rádio Senado

+ Notícias

Últimas notícias