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Paulo Guedes se posiciona contra subsídios a combustíveis e a favor de auxílio para população mais pobre

Os senadores da Comissão de Assuntos Econômicos criticaram a manutenção da paridade dos combustíveis com os preços internacionais – política implementada no governo Temer – enquanto a população sofre com reajustes sucessivos na gasolina, no gás e no diesel.

Rogério Carvalho, do PT de Sergipe, disse que a recente queda no valor, causada pela redução do ICMS, não vai impedir novos aumentos e tira dos estados dinheiro de outras áreas essenciais. De forma intencional, de forma forma espontânea o Brasil volta a ter a sua economia reindexada pelo dólar e não me venham dizer que a redução do ICMS é a solução, porque isso está retirando dinheiro da assistência social, da saúde. E mais, não vai parar de aumentar o preço da gasolina, nem do diesel, nem do gás de cozinha, porque a política que é a base da definição desse preço continua a mesma.

Paulo Guedes disse que um fundo para reduzir os preços dos combustíveis custaria o dobro do teto de gastos e duas vezes mais que os auxílios para os grupos mais vulneráveis previstos na PEC que decreta estado de emergência até o fim do ano. A primeira coisa que tem que ser feita é reduzir os impostos. E finalmente se fosse o caso, fazendo transferências de renda para os mais frágeis.

O subsídio, a gasolina seria mais baixa para quem não precisa também, pra quem tem lancha, quem tem jatinho, pessoas que podem pagar. A melhor solução tecnicamente é o seguinte: machucou o povo brasileiro, toda vez que uma emergência surgir, criemos uma camada de proteção.

Os senadores criticaram ainda a venda de refinarias e a distribuição de dividendos da Petrobras. Paulo Guedes disse que a política de paridade de preços recapitalizou a estatal e que a parte dos lucros recebida pelo governo, principal acionista da empresa, vai financiar benefícios sociais.

Fonte: RádioSenado

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